NA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU realizada em abril de 2013, 154 países votaram favoravelmente ao primeiro instrumento jurídico internacional a regular o comércio de armas convencionais – de pistolas a mísseis-, estabelecendo critérios para a exportação de armas e trazendo mais transparência às transferências.
Em junho de 2013, na sede da ONU em Nova Iorque, o Brasil – juntamente com outros 66 países -, assinaram o Tratado sobre Comércio de Armas (ATT, Arms Trade Treaty na sigla em inglês). O tratado tem por objetivo coibir o comércio ilícito e prevenir o desvio de armas que abastecem genocidas, terroristas e o crime organizado internacional, assim contribuindo pela redução da violência mundial e proteção dos direitos humanos. De acordo com as disposições do tratado, ele somente entrará em vigor 90 dias após o 50º Estado que o ratificar. Até o momento, apenas 11 países ratificaram o tratado. Desde então, Conectas e organizações parceiras tem lutado pela ratificação do tratado pelo governo brasileiro, pressionando maior celeridade nos poderes Executivo e Legislativo.
Em março de 2014, mais de 8 meses após a assinatura do tratado pelo Brasil, o mesmo ainda se encontrava em trâmite no Ministério das Relações Exteriores, sem nem sequer ter chegado ao Congresso. Apesar da lentidão do governo brasileiro, Conectas continuará pressionando o Brasil, juntamente com parceiros, pela ratificação do tratado.