Parceiros do sul-global: África

Julho de 2013

EM 2013, CONECTAS FORTALECEU sua atuação e alcance no continente africano estabelecendo novas parcerias e credibilidade com parceiros atuais. A organização também articulou e atuou em conjunto com organizações na África para expor casos de violações de direitos humanos e realizar ações de advocacy, tais como:

3c-1Zimbábue

As violações de direitos humanos no Zimbábue, que Conectas tem monitorado desde 2007. Nas eleições ocorridas no país em julho de 2013, Conectas se articulou com organizações locais e cobrou da missão diplomática brasileira em Pretória, África do Sul, um pronunciamento oficial sobre a transparência do processo eleitoral no Zimbábue. Em razão da pressão da Conectas, o Itamaraty prestou esclarecimentos sobre o posicionamento brasileiro no caso à organização. Leia mais aqui e aqui.

 

 

3c-2Egito

O apoio e a colaboração da Conectas com organizações locais no Egito para expor a crise no país e defender o fim da violência. Em julho de 2013, após as manifestações populares que culminaram na derrubada do então presidente Mohamed Morsi, graves violações de direitos humanos resultaram na morte de mais de 600 pessoas. Dentre as demandas da sociedade civil – que contaram com o apoio da Conectas – estavam a apuração dos responsáveis pela violência excessiva e a reforma das instituições de segurança no Egito. Leia mais aqui.

 

3c-3

Zâmbia

Repúdio à lei nacional na Zâmbia, que limita a liberdade de ação de organizações da sociedade civil no país. Em outubro de 2013, Conectas compôs um grupo de 112 organizações sediadas em 46 países que se manifestou ao Presidente da Zâmbia se opondo à lei, propondo um diálogo aberto entre o governo e a sociedade civil antes de sua implementação. Leia mais aqui.

 

 

3c-4Costa do Marfim

Advocacy com organização parceira da Costa do Marfim cobrando medidas do Ministério de Defesa do Brasil para coibir o desvio da venda de armas brasileiras no continente africano de sua destinação original. Desde 2004, o Conselho de Segurança da ONU embargou o comércio de armas no país. O tráfico de armas ameaça a proteção dos direitos humanos e a estabilidade segurança da região, visto que o país ainda se recupera de uma guerra civil e conflito armado. Leia mais aqui.

 

 

3c-5

Guiné Bissau

Parceria com organizações locais do Guiné Bissau para defender os Direitos Humanos no país.  Em janeiro de 2014, o ex-chanceler brasileiro – Antônio Aguiar Patriota – esteve no Guiné Bissau no papel de presidente da Comissão das Nações Unidas para Consolidação da Paz, ocasião em que se reuniu com representantes do governo e as Forças Armadas. Conectas e parceiros locais articularam para cobrar maior participação do governo brasileiro no país, em particular em razão da primeira eleição – que ocorreu em abril de 2014 – após o golpe de Estado de abril de 2012. Leia mais aqui e aqui.

 

EM 2014, Conectas pretende expandir sua cooperação com parceiros do Sul Global nas regiões da América Latina e Ásia.